quinta-feira, agosto 13, 2009

Embrenhar-me pelo mundo entre mundos


Quero-me embrenhar entre lugares fugazes num mundo entre mundos, sem paradeiro, sem anúncio, sem ter um porto fixo. Onde ninguém me encontre. Onde ninguém me fira. O dizer que não disse, e dizer que disse mas não aquele dizer! Põe me louca, se já não o sou, pela minha natureza rebelde.
Grito por socorro com a voz muda, aquela que ainda me resta, a outra enlouqueceu e a sã demitiu-se. Choro sorrisos para esquecer a dor e afogar a mágoa, como se de um tanque se tratasse e a alma pudesse lavar!
Se não se consegue finalizar, então que se descubra a finalidade de um viver errante ….
Talvez entre linhas me sussurrem olhares interessantes, vastos ou apenas superficiais, à espera de um rodopio mágico de revelações, e quiçá, me façam apaixonar novamente por respirar!

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Pensamentos


Intensidade vs loucura :
Será que existe um limiar entre viver intensamente e a loucura? Será que ambos se chegam a confundir? Haverá um real limite entre a loucura e a veemência ou será a veemência a própria loucura? E as transmutações dos tempos? Poderão transformar certas loucuras em loucuras sãs ou numa ferramenta para a sanidade metafísica?

· A ignorância é meio caminho para o preconceito. A dùvida espicaça as janelas da inteligência, enquanto que a resposta pronta, as fecha!
Estamos presos á liberdade, mas (somos) escravos de convencionalismos ditados por modas.
· Saber viver é amar no meio do nada, saber amar é amar o insignificante e torna-lo em algo imortal…



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segunda-feira, outubro 13, 2008

O universo num berço de inocência

Neste mar de encanto
Aqui me ajoelho
Defronte da lua
Desprotegida e nua
Das falsas ditas verdades
Da hipocrisia do mundo
Inocente perante a mentira.
Recusando-me a olhar
Para o universo
Comparando-o desde que o vi
Num berço de inocência.

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sexta-feira, agosto 15, 2008

lamento ar errante ...


Estou sozinha, deprimida no meu canto, refugiada. Olhando a noite através de uma janela. Sem pudor, pulo pela janela, sem pensar, dou asa ao meu ser e voo, como nunca tinha voado! Não me limitando ao vazio, ao orgulho por vezes ferido desta gente. Aventuro me por oceanos e desertos autênticas raridades de humildade, caridade, e não de gente fúteis e superficiais.
Ate que … voo… e encontro me perdida, mas o deleite de ir ao encontro do desconhecido é mais forte, maior! Sinto o frio vento assobiando, acompanhando o amanhecer e o chilrear dos passarinhos e a liberdade desejada e temida em variadas situações… lutando dia-a-dia de garra e bico, pela sua sobrevivência! Acompanhei-os nos seus bandos, voei até a mais alta nuvem, porem, por fim, entendi que eu não pertencia aquele bando. Aqueles ares não me pertenciam. Cabisbaixa, voei de volta para o meu canto, pulei a janela e disse olhando o céu ainda cheio de neblina: lamento ar errante, por não pertencer ao teu ar! Porem de repente acordo deste sonho. Dirijo me para a janela, olho o céu e já amanhecendo, vejo e ouço os pássaros a voar e a cantar, soletrando: lamento ar errante!

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domingo, junho 15, 2008

Inocência de Menina


Voa graciosidade!
Deixa transparecer
Esse teu olhar
Volúvel entre sorrisos
Malandros e outros
Ainda deveras inocentes.

Deixa brotar,
Desse teu ser,
A imaginação
Pura de menina.
Cresce, menina, cresce!
Mas continua
Com essa simplicidade,
De menina.

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segunda-feira, junho 09, 2008

A actriz da escrita

Impregnas-me de inquietude até à alma,
Uma necessidade absorta e abrupta…
De cantar, dançar, gritar
Ao universo, repleto de mundos paralelos ….
Vontades bem próprias de cada mundo.
Cegas à compreensão do próximo.
E por vezes, até mesmo intolerantes com o mesmo
Sou um vulcão, onde transbordo
Sentimentos sentidos,
E outros pensados,
Que penso, que os sinto tão bem
Como se fosse eu própria a sentir.
Na verdade sinto
Por breves momentos, mas sinto…
No entanto confesso, são mais pensados
Do que sentidos ….
Sou como uma actriz da escrita,
Tenho que os sentir ou pensar que os sinto,
Para que os possa escrever.
Não importa, se não seja eu que os sinta
O que verdadeiramente interessa,
É que sejam sentidos na sua essência
E eu uma mera actriz da escrita,
Transcrevo sentimentos, emoções ….
Em palavras, frases ….
Por vezes banais …tão banais talvez como estas….
No entanto, sacio este meu vício que me corrói
Até ao infinito do espírito …Este vício, que é a…. Escrita

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domingo, junho 01, 2008

Preconceitos...



Entranha-se na estranha pele,
Um odor nauseabundo de audácia
Que arrebata com fervor
Qualquer dúvida intrusa.

Mergulha nesta vastidão
De preconceitos impostos
Desde os primórdios dos séculos
Sem se perguntarem porquê.
Fazendo da sua vontade uma regra.

Escondendo a verdadeira razão
Alimentando a mesquinhez
De um ego que mais uma vez venceu!
Puro preconceito!

Pára, escuta, estuda-o.
Nunca o julgues, cada um tem o seu mundo!
E finalmente, vence se essa superstição,
E evoluirás enquanto humano.
Arrebata com essa indecisão
E vive, que só se vive uma vez!
Respeita e serás respeitado!
Senão, tenta compreendê-lo
E segue! Deixando-o feliz na sua pobreza de espírito!

Amiga... Ressuscita!!

Amiga! Lamento, mas morreste!
Diz? Desculpa, não te ouço!
Estás viva?
Achas que estás viva por respirares, comeres… amiga… mas viver é muito mais do que isso. É rir, chorar, saltar, rir, “brincar.”
Diz...
Se estou doida?Não amiga!
Doidos somos nós, que nos esquecemos do mais importante desta vida. Voltar a ser criança de vez em quando, fazer loucuras, (hei, sãs, ok! Pelas outras não me responsabilizo!) aprender a escutar a nossa criança interior, que alguns chamam inconsciente. De certeza que não precisaríamos de tantos médicos, se nos conhecêssemos e nos compreendêssemos, se soubéssemos de onde vem o vazio, a angústia, o medo…que nos assombra! Porque, como já alguém disse, “a criança é o pai do adulto!” Temos tanto a aprender com a maravilhosa inocência e sensibilidade das crianças, que nos esquecemos, de voltar a sorrir, de, apenas com um olhar, agradecer o dia-a-dia. Esquecemos a saborosa e magnifica inocência de viver, de achar o aparentemente insignificante maravilhoso, de lutar pelo que queremos. Se perdermos, temos que nos levantar ainda mais fortes e não tornarmo-nos vítimas de nós próprios! Temos que ir à luta pelo direito à vida.
Se sentes que os outros te impedem de ser feliz, então aí liberta te, não dos outros mas de ti mesma. Rasga essa casca que te prende com mil fechaduras de puro metal, feito de preconceitos, medos, orgulho, comodismo… E não te esqueças que um dos piores inimigos, senão o pior, somos nós próprios!
Amiga, há quanto tempo não sorris com alma? Há quanto tempo não te sentes livre? Há quanto tempo não choras? Sim amiga, porque viver não é só rir, chorar também faz parte de viver. Só assim conseguimos viver intensamente e saborear o verdadeiro e único sabor do néctar agridoce de viver!
Entra para a universidade da vida, aprende a ser aluna da mesma, porque muita gente não o sabe ser! Tem atenção às faltas!
Ah, não te preocupes eu ainda só vou no primeiro ano!
Amiga, ressuscita e aprende a viver!

quinta-feira, maio 01, 2008

A Madrugada....


A madrugada espreguiçava se lentamente caminhando e confiando na sua rotina de á décadas, mas que impressiona como fosse única, soprava com certa magia as cores matizantes de paixão e deslumbramento… hipnóticas á sensibilidade, rendidas á razão!O dia ia a clareando, anestesiando a madrugada deixando a adormecida por umas horas! Onde a ode de um novo dia reinava, apoderava e tornava se o senhor do tempo…. Onde a maior parte das pessoas correm sem pensarem no porquê que o fazem e muitas vezes, fazem no porque já é rotina … e ate se esquecem que tem vida própria, de respirar, e dizer eu sou dono da minha vida! faço dela o que quiser, e não o que as obrigações, imposições, e preconceitos fazem dela … para tudo existe um meio termo! Mas para isso existe os objectivos de cada um … mas lembrem se que viver também vale a pena …afinal de contas, há alguém que se lembre no que fez na vida passada!!! Eu não!! Nem sei se ela existe! Eu só me lembro o que fiz nesta! Então vamos fazer com que esta valha a pena e que seja memorável! Porque afinal de contas nunca se sabe… o que virá em seguida… ou o que seremos nós amanha!

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