domingo, junho 15, 2008

Inocência de Menina


Voa graciosidade!
Deixa transparecer
Esse teu olhar
Volúvel entre sorrisos
Malandros e outros
Ainda deveras inocentes.

Deixa brotar,
Desse teu ser,
A imaginação
Pura de menina.
Cresce, menina, cresce!
Mas continua
Com essa simplicidade,
De menina.

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segunda-feira, junho 09, 2008

A actriz da escrita

Impregnas-me de inquietude até à alma,
Uma necessidade absorta e abrupta…
De cantar, dançar, gritar
Ao universo, repleto de mundos paralelos ….
Vontades bem próprias de cada mundo.
Cegas à compreensão do próximo.
E por vezes, até mesmo intolerantes com o mesmo
Sou um vulcão, onde transbordo
Sentimentos sentidos,
E outros pensados,
Que penso, que os sinto tão bem
Como se fosse eu própria a sentir.
Na verdade sinto
Por breves momentos, mas sinto…
No entanto confesso, são mais pensados
Do que sentidos ….
Sou como uma actriz da escrita,
Tenho que os sentir ou pensar que os sinto,
Para que os possa escrever.
Não importa, se não seja eu que os sinta
O que verdadeiramente interessa,
É que sejam sentidos na sua essência
E eu uma mera actriz da escrita,
Transcrevo sentimentos, emoções ….
Em palavras, frases ….
Por vezes banais …tão banais talvez como estas….
No entanto, sacio este meu vício que me corrói
Até ao infinito do espírito …Este vício, que é a…. Escrita

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domingo, junho 01, 2008

Preconceitos...



Entranha-se na estranha pele,
Um odor nauseabundo de audácia
Que arrebata com fervor
Qualquer dúvida intrusa.

Mergulha nesta vastidão
De preconceitos impostos
Desde os primórdios dos séculos
Sem se perguntarem porquê.
Fazendo da sua vontade uma regra.

Escondendo a verdadeira razão
Alimentando a mesquinhez
De um ego que mais uma vez venceu!
Puro preconceito!

Pára, escuta, estuda-o.
Nunca o julgues, cada um tem o seu mundo!
E finalmente, vence se essa superstição,
E evoluirás enquanto humano.
Arrebata com essa indecisão
E vive, que só se vive uma vez!
Respeita e serás respeitado!
Senão, tenta compreendê-lo
E segue! Deixando-o feliz na sua pobreza de espírito!

Amiga... Ressuscita!!

Amiga! Lamento, mas morreste!
Diz? Desculpa, não te ouço!
Estás viva?
Achas que estás viva por respirares, comeres… amiga… mas viver é muito mais do que isso. É rir, chorar, saltar, rir, “brincar.”
Diz...
Se estou doida?Não amiga!
Doidos somos nós, que nos esquecemos do mais importante desta vida. Voltar a ser criança de vez em quando, fazer loucuras, (hei, sãs, ok! Pelas outras não me responsabilizo!) aprender a escutar a nossa criança interior, que alguns chamam inconsciente. De certeza que não precisaríamos de tantos médicos, se nos conhecêssemos e nos compreendêssemos, se soubéssemos de onde vem o vazio, a angústia, o medo…que nos assombra! Porque, como já alguém disse, “a criança é o pai do adulto!” Temos tanto a aprender com a maravilhosa inocência e sensibilidade das crianças, que nos esquecemos, de voltar a sorrir, de, apenas com um olhar, agradecer o dia-a-dia. Esquecemos a saborosa e magnifica inocência de viver, de achar o aparentemente insignificante maravilhoso, de lutar pelo que queremos. Se perdermos, temos que nos levantar ainda mais fortes e não tornarmo-nos vítimas de nós próprios! Temos que ir à luta pelo direito à vida.
Se sentes que os outros te impedem de ser feliz, então aí liberta te, não dos outros mas de ti mesma. Rasga essa casca que te prende com mil fechaduras de puro metal, feito de preconceitos, medos, orgulho, comodismo… E não te esqueças que um dos piores inimigos, senão o pior, somos nós próprios!
Amiga, há quanto tempo não sorris com alma? Há quanto tempo não te sentes livre? Há quanto tempo não choras? Sim amiga, porque viver não é só rir, chorar também faz parte de viver. Só assim conseguimos viver intensamente e saborear o verdadeiro e único sabor do néctar agridoce de viver!
Entra para a universidade da vida, aprende a ser aluna da mesma, porque muita gente não o sabe ser! Tem atenção às faltas!
Ah, não te preocupes eu ainda só vou no primeiro ano!
Amiga, ressuscita e aprende a viver!