Cantando para o vento

Canto pelos cantos ouvindo o bater da chuva na calçada. Ouço o uivo do vento a gritar. Divulgo á chuva os segredos mais pessoais que impessoais. Falo com a minha aura sobre o motivo do meu viver. Converso com o universo sobre os segredos dos astros que me perseguem durante o admirável luar.
Desenho na minha folha de papel as palavras do coração, ditadas pela razão. Deixo ao meu futuro o reagir ao viver sobressaltado que tenho passado. Rejeito o conflito das percepções que avisto em lugares duvidosos, tentadores do perigo fatal.
Respondo pelos feitos que foram feitos na imaginação dos outros que nada tem a ver com o acontecimento. Sobressalto-me com dúvidas puritanas que resolvo durante a vida. Percebidas com o desaparecimento da ingenuidade da nossa infantilidade que se isenta com o sábio passar do tempo.
Prevejo acontecimentos futuros que são contínuos do passado apenas com algo modificado, talvez seja fruto do incógnito tempo.
Peso na minha consciência o valor e poder da decisão sob a malícia do destino.